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A origem do Halloween

O halloween como conhecemos hoje, nasceu de um mix de histórias, referências e influências culturais. Na cultura norte-americana por exemplo, o Halloween remonta o “Samhain” uma antiga celebração celta que marcava o fim do verão. Passados mais de dois mil anos, os americanos continuam celebrando a chegada do inverno da mesma forma, com festas repletas de doces, máscaras e brincadeiras.

Na época em que o Samhain era comemorado, acreditava-se que as almas dos mortos retornavam até as casas de seus familiares para se alimentar e visitar entes queridos. Dessa crença surgiu a tradição da entrega de doces a quem bate à porta das casas pronunciando a frase “Doces ou travessuras”.


O termo "Hallowe'en" surgiu apenas no século XVII e é uma abreviatura escocesa de "Allhallow-even", literalmente "noite de todos os santos" ("eve of all saints"). [1]

Os celtas acreditavam que durante três dias, o véu que separava o mundo invisível dos mortos se abria, unindo-o ao mundo dos vivos. Esses dias coincidem com as celebrações católicas conhecidas e comemorada até os dias de hoje pelos católicos, a Vigília de Todos os Santos (31 de outubro), Dia de Todos os Santos (1 de novembro) e Dia de Finados (2 de novembro).



HALLOWEEN PUMPKIN E A LENDA DE JACK O’ LANTERN


A abóbora iluminada inscrita com cara malvada representa um dos símbolos mais clássicos do halloween da forma com o conhecemos hoje. A prática de decorar as abóboras nasceu do folclore Irlandês de uma lenda conhecida como Stingy Jack.[2]


Segundo conta a lenda, há vários séculos na Irlanda, vagava um bêbado chamado “Jack, o Smith”. Conhecido por todos como manipulador, mentiroso e outros péssimos adjetivos, Jack ficou tão conhecido, que o Diabo ouviu falar de suas maldades e foi conferir pessoalmente, se ele deveria permanecer vivo.


Numa noite fatídica, Jack caminhava pelos campos e viu um corpo largado no chão. O corpo estendido fazia uma careta tão feia, mas tão feia, que Jack achou aquilo anormal e julgou ser coisa de outro mundo. Pouco tempo depois ele entendeu que tratava-se do Diabo e percebeu que seria seu fim. Jack muito ardiloso, conseguiu maneiras de enganar o Diabo e burlou a sua própria morte, conseguindo um acordo que livrara totalmente sua alma do inferno.


Como todo ser humano, um dia ele morreu. Mas ao chegar na porta do céu, não foi aceito por suas maldades. Ele então foi bater nos portões do inferno para ter onde ficar, o Diabo, ao recebe-lo se lembrou que não poderia ficar com sua alma - por conta do acordo feito entre os dois. Para castiga-lo, fez uma lanterna de nabo e carvão e o marcou como um habitante do submundo, que teria de vagar por toda a eternidade tendo seu caminho iluminado apenas por uma lanterna de nabo. [3]

Os irlandeses em referência a “Jack, o Smith” esculpiam caretas em batatas e nabos. A história com o tempo chegou até os EUA onde as pessoas começaram a fazer o mesmo em abóboras.



HALLOWEEN NO BRASIL

Como resistência cultura norte-americana, a Comissão de Educação e Cultura elaborou o Projeto de Lei Federal nº 2.479, de 2013, que institui o 31 de Outubro como sendo o Dia do Saci.


A Lei n.° 2.479, de 2003, diz que:

“A data escolhida, 31 de outubro, dia em que se festeja o Halloween, “Dia das Bruxas”, nos Estados Unidos, parece-nos pertinente. A comemoração do Halloween no Brasil – como tantas outras celebrações da cultura norte-americana de forte apelo comercial – tem atraído cada vez maior número de jovens e crianças. Criar, na mesma data, o “Dia do Saci” é, portanto, uma forma de se oferecer à juventude brasileira a alternativa de festejar as manifestações de sua própria cultura.”


Surgida em meados do século XVII, histórias populares falavam que um pequeno índio travesso de rabo, assustava animais e destruía plantações. Porém, ao viajar pelo Brasil as características desse pequeno índio mudaram e ele passou a ser negro (por influência da cultura Africana), usar de gorro vermelho, fumar cachimbo e pular apenas sobre uma perna, já que segundo a lenda, perdera a outra numa luta de capoeira.


O Saci é figura conhecida no Folclore brasileiro e tomou notoriedade internacional a partir dos livros de Monteiro Lobato.


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